INTRODUÇÃO
Este trabalho implica na relação das transformações sofridas entre o período Neolítico ou Revolução Neolítica e o Modo de Produção Asiática, que de acordo com autor o surgimento do estado se deu a parti da descoberta da agricultura e da agropecuária, com isso, o homem deixou de coleta alimentos e adquiriu as praticas agrícolas que em consequência tornou-se necessária o surgimento de um novo modelo de comunidade mais complexa em sua composição.
Em contra partida desencadeou um aumento demográfico exigido uma maior produção agrícola e evidentemente a necessidade do uso de mais mão de obra, que se aprimoravam ao longo do tempo.
Todas essas mudanças implicaram na revolução urbana, onde o conhecimento era transmitido de um para o outro, devido a isto, a exclusividade dos grupos locais entrou em declínio, a rigidez e a autossuficiência das intuições desta época foram sacrificadas na atividade econômica.
Enquanto os agropecuáristas do deserto continuaram nômades, Juntamente com os mercado, que por sua vez sofreram grandes saques por não estarem sujeitos ao novo modo de subordinação, imposto por uma classe dominante.
Relação da revolução neolítica e o modo de produção asiática
Deu se então a transformação das comunidades de agricultores simples em Estados que consignavam várias profissões e classes sociais. Sendo que o primeiro plano ocupado pelos sacerdotes, príncipes, escribas e autoridades, um exército de artesões, soldados profissionais e trabalhadores diversos, todos afastados da tarefa primária de produzir alimentos.
Contudo o comércio não se limitou a matéria primas. E sim as mercadorias manufaturadas pelas industrias especializadas dos grandes centros urbanos onde eram vendidas em outras não são apenas mercadorias, mas também o homem, artesões e inventores que são transportados pelas caravanas no intercambio em escala internacional.
Segundo Marx, o modo de produção asiático está ligado à necessidade de organizar grandes trabalhos econômicos que ultrapassam os meios das comunidades particulares ou dos indivíduos isolados, para essas comunidades, as condições de sua atividade produtiva, aparecem formas de poder centralizado que Marx chama, despotismo oriental.
O modo de produção asiático evoluiria pelo desenvolvimento de sua contradição até formas de sociedades de classes nas quais as relações comunitárias vão se diluindo em conseqüência do desenvolvimento da desigualdade na apropriação dos meios de produção, e esta desigualdade supõe a dissolução das antigas solidariedades comunitárias fundadas na cooperação no trabalho e nos fortes laços das relações de parentesco.
A mais conhecida é a palacial-aldeã. Presente em maior ou menor medida em todas as sociedades urbanas regionais surgiu como um efeito da urbanização e do aparecimento do Estado sobre as aldeias que se haviam originado no Neolítico ao se estabilizar a agropecuária sedentária.
A economia passara a basear-se na concentração, transformação e redistribuição dos excedentes extraídos por templos e dos palácios fiscal, configurando tributos in natura e corvéias, isto é, trabalhos forçados por tempo limitado para atividades civis e militares. A economia estatal – pois, tanto quanto os palácios, os templos eram parte integrante do aparelho do Estado.
Bibliografia
Apostila de História da Antiguidade Professor Hebison;
Revolução Neolítica segundo Karl Marx;
Modo de Produção Asiático.